quarta-feira, 4 de novembro de 2009

PRINCIPAIS BLOCOS COMERCIAS



O comércio internacional tem caminhado, de um lado, para a liberação dos fluxos comerciais de bens e serviços e , de outro, para a formação de zonas integradas de comércio, as quais podem apresentar os seguintes formatos:



  • Área de livre-comércio : as barreiras ao comércio de bens entre países membros são eliminadas, mas estes matem autonomia na administração de sua politica comercial .

  • União aduaneira: a circulação intra-bloco de bens e serviços é livre, a politica comercial é uniformizada e os países membros utilizam uma tarifa externa comum.

  • Mercado comum : equivale a união aduaneira, mas permite também o livre movimento de fatores produtivos (trabalho e capital ).

  • União econômica : coordenação estreita das políticas macroeconômicas dos países membros e, eventualmente, a adoção de uma moeda única.


MERCOSUL (MERCADO COMUM DO SUL )


Criado desde 1991, no Tratado de Assunção, possui como países membros: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai . A Bolívia e o Chile são países associados.


Contempla a eliminação de tarifas aduaneiras e restrições não-tarifárias à circulação de mercadorias entre os países membros, tendo por horizonte garantir, no futuro, a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos em um mercado comum.



ALADI (ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE INTEGRAÇÃO )


Estabelecida em 1980, com a assinatura do Tratado de Montevidéu é integrada por treze membros: os países do MERCOSUL e da Comunidade Andina (Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela), além de Chile, México e Cuba . Atua com a perspectiva de criação de uma zona de livre comércio entre seus membros até 2005.


Ao abrigo do Tratado de Montevidéu, os países membros da ALADI firmaram vários acordos comerciais especificos, inclusive Acordos de Complementação Econômica (ACE). A relação de produtos que gozam de preferências tarifárias no âmbito da ALADI e seus respectivos códigos constam de tabela existente no SISCOMEX.



COMUNIDADE ANDINA


Criada em 1969, com a assinatura do Acordo de Cartegena, que ficou conhecido como "Pacto Andino".Trata-se de uma organização sub-regional integrada por cinco países: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.



NAFTA (ACORDO DE LIVRE COMERCIO DA AMERICA DO NORTE)


Em dezembro de 1992 o Canadá, os Estados Unidos e o México assinaram o "North American Free Trade Agreement", que entrou em vigor em primeiro de janeiro de 1994. O acordo prevê redução gradativa das tarifas aduaneiras no comércio de bens entre os três países.



UE (UNIÃO EUROPÉIA)


Fundação em 1957, conta hoje com quinze Estados membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxembrurgo, Países Baixos, Portugual, Reino Unido e Suécia. A UE tem a criação do mercado único europeu, união econômica e monetária dos Estados membros.



EFTA (ASSOCIAÇÃO EUROPEIA DE LIVRE-COMERCIO)


Criada em 1960, conta hoje apenas com Suíça, Islândia, Liechtenstein e Noruega como países membros.




Cassiana Loiola.







sábado, 31 de outubro de 2009

INCOTERMS


O que vem a ser INCOTERMS ?

Incoterms são termos de comercio internacional definidos pela CCI (Câmara Internacional do Comércio), onde esses definem os direitos e deveres do exportador e importador. Os termos surgiram em 1936 quando a CCI consolidou as diversas formas contratuais para serem utilizados no comercio internacional, atualmente utilizamos a INCOTERM 2000 .


EXW (...named place)
Esse é o de obrigação mínima para o exportador , consiste em basicamente deixar a mercadoria a disposição do importador, ou seja , os custos de transporte , desembaraço da mercadoria , transporte internacional tudo é custo por conta do importador .
Podemos utiliza-lo em qualquer modalidade de transporte.

FAS (Free on Board)
Utilizado na modalidade: aquaviária marítima, fluvial ou lacustre, o exportador é responsável pela produção da mercadoria , transporte até o porto , desembaraço e colocação da mercadoria ao lado do navio transportador,no cais ou em embarcações utilizadas para carregamento, no porto de embarque designado , a partir desse momento as obrigações do exportador acabam e o importador assume todos os riscos e custos da mercadoria ate seu destino final .

FOB (Free on Board)
O incoterm mais utilizado aqui no Brasil, usado exclusivamente em transporte aquaviário. Consiste na fabricação , transporte até o porto , desembaraço e transposição da mercadoria pela a murada do navio , a partir daí, onde a mercadoria é transposta acaba-se as responsabilidades do exportador quanto a perdas e danos da mercadoria quem cabem agora integralmente ao importador ate seu destino final .

FCA (Free Carrier)
O exportador completa suas obrigações quando entrega a mercadoria, desembaraçada para a exportação, aos cuidados do transportador internacional indicado pelo comprador, no local determinado. A partir daquele momento, cessam todas as responsabilidades do vendedor, ficando o comprador responsável por todas as despesas e por quaisquer perdas ou danos que a mercadoria possa vir a sofrer. O local escolhido para entrega é muito importante para definir responsabilidades quanto à carga e descarga da mercadoria: se a entrega ocorrer nas dependências do vendedor, este é o responsável pelo carregamento no veículo coletor do comprador; se a entrega ocorrer em qualquer outro local pactuado, o vendedor não se responsabiliza pelo descarregamento de seu veículo. O comprador poderá indicar outra pessoa, que não seja o transportador, para receber a mercadoria. Nesse caso, o vendedor encerra suas obrigações quando a mercadoria é entregue àquela pessoa indicada. Este termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte.

CFR(Cost and Freight)
O exportador é o responsável pelo pagamento dos custos necessários para colocar a mercadoria a bordo do navio, pelo pagamento do frete até o porto de destino designado,pelo desembaraço da exportação.Os riscos de perda ou dano da mercadoria, bem como quaisquer outros custos adicionais são transferidos do vendedor para o comprador no momento em há que a mercadoria cruze a murada do navio, caso queira se resguardar, o comprador deve contratar e pagar o seguro da mercadoria.Cláusula utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre).

CIF(Cost, Insurance and Freight)
A responsabilidade sobre a mercadoria é transferida do vendedor para o comprador no momento da transposição da amurada do navio no porto de embarque,o vendedor é o responsável pelo pagamento dos custos e do frete necessários para levar a mercadoria até o porto de destino indicado,o comprador deverá receber a mercadoria no porto de destino e daí para a frente se responsabilizar por todas as despesas.
O exportador é responsável pelo desembaraço das mercadorias para exportação,contratar e pagar o prêmio de seguro do transporte principal,o seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de modo que compete ao comprador avaliar a necessidade de efetuar seguro complementar,os riscos a partir da entrega (transposição da amurada do navio) são do comprador.
Utilizado exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre).

CPT(Carriage Paid to)
O exportador contrata e paga o frete para levar as mercadorias ao local de destino designado,a partir do momento em que as mercadorias são entregues à custódia do transportador, os riscos por perdas e danos se transferem do vendedor para o comprador, assim como possíveis custos adicionais que possam ocorrer.
O exportador é o responsável pelo desembaraço das mercadorias para exportação,utilizado em qualquer modalidade de transporte.

CIP (Carriage and Insurance Paid to)
Nesta modalidade, as responsabilidades do vendedor são as mesmas descritas no CPT, acrescidas da contratação e pagamento do seguro até o destino,
utilizado em qualquer modalidade de transporte.

DAF(Delivered at Frontie)
O exportador deve entregar a mercadoria no ponto combinado na fronteira, porém antes da divisa aduaneira do país limítrofe, arcando com todos os custos e riscos até esse ponto, a entrega é feita a bordo do veículo transportador, sem descarregar. O vendedor é responsável pelo desembaraço da exportação, mas não pelo desembaraço da importação.
Após a entrega da mercadoria, são transferidos do vendedor para o comprador os custos e riscos de perdas ou danos causados às mercadorias, utilizado para transporte terrestre.

DES(Delivered Ex Ship)
O exportador deve colocar a mercadoria à disposição do comprador, à bordo do navio, não desembaraçada para a importação, no porto de destino designado, O vendedor arca com todos os custos e riscos até o porto de destino, antes da descarga.Este termo somente deve ser utilizado para transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre).

DEQ(Delivered Ex Quay)
A responsabilidade do exportador consiste em colocar a mercadoria à disposição do comprador, não desembaraçada para importação, no cais do porto de destino designado, arcando com os custos e riscos inerentes ao transporte até o porto de destino e com a descarga da mercadoria no cais, a partir daí a responsabilidade é do comprador, inclusive no que diz respeito ao desembaraço aduaneiro de importação.Deve ser utilizado apenas para transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre).

DDU(Delivered Duty Unpaid)
O exportador deve colocar a mercadoria à disposição do comprador, no ponto de destino designado, sem estar desembaraçada para importação e sem descarregamento do veículo transportador, assumindo todas as despesas e riscos envolvidos até a entrega da mercadoria no local de destino designado, exceto quanto ao desembaraço de importação. Cabe ao importador o pagamento de direitos, impostos e outros encargos oficiais por motivo da importação.Este termo pode ser utilizado para qualquer modalidade de transporte.

DDP(Delivered Duty Paid)
O vendedor entrega a mercadoria ao comprador, desembaraçada para importação no local de destino designado. É o INCOTERM que estabelece o maior grau de compromisso para o exportador, na medida em que o mesmo assume todos os riscos e custos relativos ao transporte e entrega da mercadoria no local de destino designado.
Não deve ser utilizado quando o exportador não está apto a obter, direta ou indiretamente, os documentos necessários à importação da mercadoria, embora esse termo possa ser utilizado para qualquer meio de transporte, deve-se observar que é necessária a utilização dos termos DES ou DEQ nos casos em que a entrega é feita no porto de destino (a bordo do navio ou no cais).

Cassiana Loiola

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Carcinicultura, Impactos Socio-Ambientais

A pedidos do educador ambiental F. Ponte, trouxe nesse novo post os impactos socio-ambientais que a prática da Carcinicultura causa no nosso país, especificamente no Nordeste.
A carcinicultura é uma atividade lícita e considerada pela Lei Federal 10.165/00, como uma atividade de médio impacto ambiental, considerada ainda pelo Banco Mundial, NACA e FAO (2002). Com menos de uma década de desenvolvimento da atividade, o Brasil já passa a conhecer os rastros da insustentabilidade deixados pela carcinicultura.
Os níveis de crescimento bastante elevados constituem o plano de fundo que esconde a verdadeira face desta atividade. A verdade é que a carcinicultura, por detrás das cifras, esconde mais uma prática econômica que implica numa enorme quantidade de custos sociais e ambientais, ocultos, que são externalizados ou transferidos à sociedade — enquanto uma minoria se apropria dos benefícios do crescimento. Como aconteceu nos países por onde já passou como Tailândia e Equador, a carcinicultura atingiu altíssimos níveis de crescimento no Brasil, deixando um rastro de insustentabilidade ao causar graves impactos socioambientais.
A carcinicultura no Brasil, especialmente no Nordeste brasileiro, onde se encontram os mais baixos índices de desenvolvimento humano, cresceu de forma exponencial, impossibilitando garantir a sustentabilidade da atividade. Assim, os processos de degradação se agravam com maior intensidade submetendo não só os manguezais como os demais ecossistemas litorâneos a pressões que muitas vezes destroem por completo o equilíbrio ecológico de extensas áreas.
Segundo o Relatório do Grupo de Trabalho sobre os Impactos Ambientais da Carcinicultura (apresentado pelo Deputado Federal João Alfredo — relator do GT-Carcinicultura instituído no âmbito da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias da Câmara dos Deputados), a partir de segunda metade da década de 1990, a carcinicultura se configura como a maior atividade a contribuir para degradação de manguezais no Ceará e no Nordeste brasileiro. Especificamente no Ceará, foram definidos danos socioambientais de elevada magnitude relacionados com as fases de instalação e operação das fazendas de camarão (Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Minorias da Câmara Federal, 2005):
A maioria dos empreendimentos gerou sérios riscos de disseminação de espécies exóticas, pois não dispõe de mecanismos de segurança eficientes para evitar a invasão de uma espécie de camarão (L. vannamei) estranha e nociva aos manguezais do rio Jaguaribe. Várias fazendas de camarão, tanto as que utilizam água doce como as localizadas no estuário, foram abandonadas. Seus diques continuam como nas que estão em operação: inviabilizando as reações ambientais que dão sustentação à diversidade biológica do manguezal e dos demais ecossistemas da bacia hidrográfica.
Ao liberar a construção de fazendas de camarão dentro do ecossistema manguezal (feições apicum e salgado) e nas demais unidades de preservação permanente (áreas úmidas, mata ciliar e carnaubal), através de pareceres técnicos que orientam a atuação do Conselho Estadual de Meio Ambiente (COEMA), a SEMACE está cometendo um grave dano socioambiental.
Os impactos socioambientais da carcinicultura no baixo Jaguaribe acumulam-se com os relacionados ao desmatamento da mata ciliar desde suas nascentes e o lançamento de efluentes domiciliares e industriais, sem o devido tratamento, pelas cidades instaladas em suas margens — e geram riscos para a sobrevivência das comunidades tradicionais.
Os caminhos trilhados pela produção de camarão não se reduz apenas à destruição e contaminação de ecossistemas. Outros graves problemas sociais estão associados ao desenvolvimento da carcinicultura, tais como: violação dos direitos humanos, violência, assassinatos, corrupção, lavagem do dinheiro, remessas ilegais de dinheiro para o estrangeiro, apropriação de terrenos públicos para uso particular, deslocamento de populações locais e conflitos sobre a posse da terra — como denúncia a Carta de Fortaleza, construída como fruto das discussões realizadas durante o Seminário nacional manguezal e vida comunitária: os impactos socioambientais da carcinicultura.
Em algumas comunidades costeiras cearenses foram registrados alguns desses problemas. Uma delas é a comunidade de Curral Velho, encravada entre um extenso coqueiral, manguezal e mar no Município de Acaraú, localizada a 238 km de Fortaleza. Esta comunidade experimentou no dia 07 de setembro de 2004 uma das maiores violação de direitos humanos (O Povo — “Curral Velho: um conflito anunciado”, 14/04/2005). Os/as moradores/as de Curral Velho vêm travando sua luta de resistência e afirmação da vida lançando mão de diversas estratégias organizativas contra a carcinicultura implantada em seus tradicionais espaços de subsistência. Apesar dessa resistência, parte do manguezal foi degradado pela instalação de fazendas — o que provoca na comunidade um problema de segurança alimentar, pela redução dos níveis de produção pesqueira decorrentes da degradação dos manguezais e da poluição das águas.
O caso de maior violação aos direitos humanos da história recente do Ceará foi o assassinato do pescador Francisco Cordeiro da Rocha, 31. Ele foi assassinado no dia 9 de abril deste ano por um segurança da fazenda de criação de camarão em cativeiro Aqua Clara, situada na comunidade Camboas, município de Paraipaba/CE (O Povo — “Assembléia é acionada para discutir morte”, 10/05/2007).
Em várias comunidades costeiras cearenses do município de Almofala (comunidades de Camundongo e Passagem Rasa, área do rio Aracatiaçu), Trairi (comunidade de São José do Buriti, área do rio Mundaú), Aracati (comunidades de Cumbe, Volta do Rio e Porto do Céu) e Icapuí (comunidade da Praia da Placa) foram identificados focos de conflitos entre pescadores e carcinicultores, que se estendem há alguns anos. A disputa principal é por uso do espaço. Os pescadores alegam que com a construção das fazendas de criação de camarão em cativeiro, perde-se parte da área que antes era destinada às casas ou ao lazer da comunidade.
Vários casos de violência nos estados do PI, RN e BA ilustram os conflitos entre carcinicultura e populações tradicionais no Brasil. Por exemplo, o caso de Sebastian Marques de Souza, pai de família de 52 anos de idade, que era uma liderança comunitária que fazia oposição à expansão da indústria de camarão no estado de Piauí — onde os fazendeiros estavam comprando e se apropriando das terras dentro ou zonas circunvizinhas aos manguezais a fim de construir os viveiros de camarão. Em abril 2002, Sebastian foi assassinado por dois homens contratados para fazer a segurança da fazenda. Outro caso, em dezembro 2001: João Dantas Brito, analista ambiental do IBAMA do RN, também foi assassinado com um tiro na cabeça e nas costas. Esse assassinato foi relacionado a sua denúncia de que existiam fazendas de camarão ilegais no estado de Rio Grande do Norte.
Os casos de conflitos sociais gerados pela carcinicultura não existem só no Brasil — em países como México, Guatemala, Honduras, Equador, Índia, Bangladesh, Tailândia e Vietnã, Indonésia e Filipinas também foram identificados casos de morte relacionadas às fazendas de camarão.
Confira ainda 13 motivos para dizer Não à Carcinicultura http://http//www.greenpeace.org/brasil/oceanos/noticias/13-raz-es-para-dizer-n-o-a-car

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


Olá caros leitores !!

Bem, esta é minha estréia no blog , e o assunto que escolhi é muito atual DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL .


O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante desta constatação, surge a idéia do Desenvolvimento Sustentável (DS), buscando conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo. Virou moda. O termo desenvolvimento sustentável está em tudo que é lugar. A idéia é crescer sem destruir o ambiente e esgotar os recursos naturais.

“Desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades presentes sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades”. Essa é a definição de 1987 da ONU, Organização das Nações Unidas.
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Diante disso várias empresas vêm trabalhando seus processos de fabricação de maneira que nao afetem o meio ambiente.

Mas será caros leitores que as grandes empresas realmente estão fazendo o proposto em suas deslumbrantes propagandas ? Ou seria mais um jogo de marketing ? Quem esta fiscalizando essas honrosas ações ? O governo ? A ONU? Bem , ainda não encontrei nada sobre isso, e se por favor encontrarem, me mandem !
Meus caros, essa foi minha primeira postagem, vou sempre procurar assuntos atuais e discutíveis, mandem sugestões e idéias as estudarei e postarei posteriormente.
Cassiana Loiola


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Marketing e seus P´s


Amigos leitores, recebi um cartão postal e uma empresa chamada Truppe One. Claro que não é um cartão postal comum, e sim uma inovadora forma de divulgação dos seus serviços. Nesse cartão veio um breve poema que achei muito interessante e resolvi divulgar:

"Meu amigo empresário, moço que luta sem pará
quero te falar do marketing nome estrenho de lasca
ele fala de uns P´s que é bom de decorá
modeque pode fazer seu negócio deslanchá.

O primeiro é o PRODUTO o seu bem particulá
ele precisa ser atraente como uma beleza sem iguá.

O segundo é a PRAÇA que é onde você está.
Conheça bem seus concorrentes e tudo que pode te ameaçá.

O terceiro é o PREÇO, ô troço ruim de mensurá
calcule bem seus custos para prejuízo não tomá.

O quarto é um tal de PROMOÇÃO que não adianta inventá
contrate gente experiente e torça pro negócio funcioná.

Mas existe um quinto P que as vezes não costumamos lembrá
ele trata das PESSOAS sua riqueza principá
cuide bem de sua equipe e de todos que podem te ajudá
pois é essa ruma de coisa que vai fazer seu suor compensá".


Realmente é bem interessante a forma como ele explica os P´s do Marketing e podemos perceber a interferência cultural, onde fica evidente que o poema é regional, com alguns termos que não são conhecidos nacionalmente como por exemplo "ruma de coisa" que quer dizer "tudo isso".

domingo, 18 de outubro de 2009

Carcinicultura, o que é?

Na década de 1970, o potencial de aumento da pesca marítima foi reduzido como conseqüência aos efeitos da sobrepesca provocada pelo alto nível de industrialização do setor pesqueiro, como conseqüência deste processo, os estoques marinhos sofreram uma forte pressão, gerando uma crise pesqueira mundial. Fazendo nascer nas últimas décadas um discurso no qual a aqüicultura industrial surge como solução, ou ao menos alívio, para esta crise pesqueira.
A aqüicultura, ou seja, o cultivo de organismos aquáticos, saudada como “Revolução Azul” foi apontada como a grande saída para aumentar a produção de pescados e, de acordo com as promessas: “A aqüicultura será responsável pelo próximo grande salto em produção de alimentos” e “Desenvolver a aqüicultura para um mundo sem pobreza” (Banco Mundial) apresenta-se como “solução” para o problema da nutrição diante do crescimento acelerado da população em nível mundial.
A carcinicultura é o ramo da aqüicultura que desenvolve o cultivo de camarões em cativeiro, nos anos de 1980, a produção de camarão no mundo cresceu de 100.000 toneladas para um milhão de toneladas anuais. Na década de 1990, a carcinicultura constituía 30% da produção global de camarão. Em 1997, haviam 500.000 viveiros de camarão em todo mundo, chegando a ocupar 1,3 milhões de hectares. Esta atividade vem se desenvolvendo em mais de 50 países nas zonas tropicais de todo o mundo — e estima-se que 99% dessa atividade se estabeleça nos países em desenvolvimento. A magnitude do crescimento da indústria do camarão, notadamente nos países da América Latina, tem como base de sustentação a crescente demanda do produto no mercado internacional (EUA, Japão e Europa).

> Imagens de viveiros de camarões

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Blog - Abertura

Nesta postagem de inauguração, pretendemos mostrar nossa proposta, qual é a nossa idéia?!
Um blogger... um blog?!
Um blog é um site da web que permite atualizações rápidas a partir de um "post" ou um artigo. Esses artigos mais comumente chamados de "posts" devem conter em suas atualizações informações com a temática do blog. Os blogs começaram como um diário online e hoje são ferramentas indispensáveis como fonte de informação.
O Blog J&C Company vem com a proposta de duas estudantes, uma de Marketing - Jamile Pereira e outra de Comércio Exterior - Cassiana Loila, para comunicarem aos seus leitores e seguidores o que há de novo no mercado, com dicas, informações e outras curiosidades interessantes ao mercado tanto comercial quanto corporativo.
A pessoa que escreve nos blogs são chamdas blogueiros(as) e a linguagem utilizada foge da rigidez deixando o leitor mais próximo do assunto. A parte mais importante de um blog é a capacidade de o leitor deixar comentários e dúvidas como forma de interagir com o autor e outros leitores.
Aqui queremos interagir e expressar opiniões próprias sem deixar fugir a veracidade e muitas vezes transcrevendo informações retiradas do mercado. Aquilo que queremos e achamos importante que vocês saibam também.
Blogueira: Jamile Pereira